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Em meio a uma das situações financeiras mais delicadas envolvendo instituições de Brasília, o governador Ibaneis Rocha se posicionou de forma clara e estratégica: a recuperação do Banco Master deve contar com a participação ativa do setor privado.

A declaração surge no contexto da recente negociação envolvendo o Banco BRB (Banco de Brasília), e coloca em pauta a importância de uma solução conjunta entre Estado e mercado para preservar empregos, investimentos e a estabilidade do sistema financeiro regional.

O que está acontecendo com o Banco Master?

O Banco Master, tradicional no mercado e com atuação relevante no Distrito Federal, enfrenta uma crise que acendeu alertas no setor econômico. Com dificuldades operacionais e de liquidez, a instituição se viu diante da necessidade de uma reestruturação profunda para evitar colapso.

Em meio a esse cenário, surgiu a possibilidade de aquisição ou parceria com o BRB, banco controlado pelo governo do Distrito Federal. A operação, no entanto, levanta dúvidas sobre o uso de recursos públicos e a viabilidade de um resgate exclusivamente estatal. É nesse contexto que Ibaneis defende o protagonismo do setor privado como parte da solução.

Para o governador, o envolvimento da iniciativa privada garante agilidade, eficiência e divide os riscos de forma mais equilibrada, evitando sobrecargas para o Estado. “Não podemos deixar que toda a responsabilidade recaia sobre os cofres públicos”, afirmou.

Por que o setor privado pode ser decisivo nesta solução?

A presença de investidores privados é vista como uma alternativa para diluir riscos e potencializar soluções sustentáveis. Especialistas apontam que, com o aporte certo e uma gestão técnica, o Banco Master tem chances reais de recuperação, desde que o plano seja bem estruturado.

Além disso, a participação do setor privado traz consigo um olhar mais orientado para resultados, com foco em rentabilidade, inovação e transparência. A proposta de Ibaneis é que essa parceria seja feita de forma responsável, com acompanhamento das autoridades reguladoras e sob regras que protejam o interesse público.

Outro ponto citado é a evitação de um “resgate branco”, em que o governo assume prejuízos privados sem retorno garantido à sociedade. Com o mercado envolvido, há mais controle e previsibilidade.

O que está em jogo para Brasília e para o sistema financeiro?

A resolução do impasse em torno do Banco Master vai além da esfera bancária. Estão em jogo postos de trabalho, crédito para pequenas e médias empresas e a reputação do Distrito Federal como ambiente seguro para investimentos.

Ibaneis Rocha busca um modelo de cooperação que una forças públicas e privadas, reduzindo o impacto da crise e pavimentando o caminho para uma recuperação sólida. “Precisamos agir com responsabilidade fiscal e visão de futuro”, declarou.

A solução para o Banco Master ainda está em negociação, mas o recado já foi dado: o futuro da economia regional depende de decisões conjuntas, transparentes e estrategicamente equilibradas.