Seu banco pode estar praticando abusos financeiros sem que você perceba: Saiba como identificar
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Você confia cegamente no seu banco? Talvez seja hora de repensar. Apesar de parecerem instituições seguras e reguladas, alguns bancos têm adotado práticas abusivas que passam despercebidas pela maioria dos clientes.
Tarifas escondidas, juros excessivos e seguros cobrados sem consentimento são apenas algumas das armadilhas disfarçadas em contratos aparentemente comuns. Entenda como esses abusos ocorrem e como você pode se proteger.
Cobranças indevidas: o golpe silencioso das tarifas escondidas
Muitos clientes não percebem, mas são vítimas frequentes de cobranças não autorizadas em suas contas bancárias. Entre os exemplos mais comuns estão tarifas de pacotes de serviços não solicitados, seguros embutidos em faturas e taxas de manutenção de conta que vão além do que foi contratado.
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Essas cobranças, mesmo pequenas, somadas ao longo dos meses, representam milhões em lucros para os bancos, muitas vezes obtidos sem o conhecimento ou autorização dos usuários. O Banco Central já notificou diversas instituições sobre práticas irregulares, mas o problema persiste devido à dificuldade que o consumidor tem em identificar e contestar essas cobranças.
A dica é simples, mas eficaz: confira seu extrato detalhadamente todos os meses, especialmente os lançamentos automáticos. Caso encontre algo estranho, peça explicações por escrito e exija o estorno — você tem esse direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.
Taxas abusivas de crédito e empréstimos: quando a promessa vira cilada
Outro ponto de atenção são os empréstimos pré-aprovados e os limites de crédito. Muitos bancos oferecem valores com aparente facilidade, mas escondem taxas de juros altíssimas que podem levar o cliente ao superendividamento.
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Esses produtos financeiros são frequentemente empurrados para aposentados, pensionistas e pessoas com pouco conhecimento sobre finanças, o que torna o cenário ainda mais preocupante. Em alguns casos, clientes têm valores debitados de sua conta sem sequer terem solicitado crédito, por conta de adesões automáticas ou “ofertas aceitas” sem consentimento explícito.
Antes de aceitar qualquer proposta, simule o custo total da operação, leia as letras miúdas do contrato e, se necessário, consulte um especialista. E lembre-se: você tem direito à portabilidade de crédito, podendo migrar sua dívida para outra instituição com condições melhores.
Como se proteger de abusos financeiros disfarçados?
A principal defesa contra esse tipo de prática é a informação e o acompanhamento constante da sua movimentação bancária. Além disso, é fundamental conhecer seus direitos e recorrer aos órgãos de defesa do consumidor sempre que identificar qualquer irregularidade.
Caso não consiga resolver diretamente com o banco, registre sua queixa no Banco Central ou no site Consumidor.gov.br, onde há mediação de conflitos. Outra alternativa eficaz é procurar o Procon da sua cidade, que pode aplicar sanções e garantir o cumprimento dos seus direitos.
Em tempos de digitalização bancária, onde tudo acontece com poucos cliques, é essencial não perder o controle das suas finanças. Fique atento, leia os contratos com calma e desconfie de facilidades excessivas. Seu bolso agradece.