Anúncios
O mercado financeiro brasileiro foi abalado por uma mudança histórica: o Nubank superou o Itaú Unibanco em número de clientes, consolidando-se como o terceiro maior banco do país.
Com essa conquista, o banco digital reforça sua posição como uma das instituições financeiras mais relevantes do Brasil. Mas será que tamanho significa liderança? Vamos analisar os números e as diferenças entre esses gigantes.
Nubank: o líder entre os bancos digitais
O Nubank atingiu a marca de 85 milhões de clientes, ultrapassando os 84,9 milhões do Itaú Unibanco, conforme dados divulgados em janeiro de 2025. Fundado em 2013, o banco digital ganhou espaço ao oferecer serviços simples, sem taxas abusivas e com foco em tecnologia. Com crescimento acelerado, especialmente entre jovens e pessoas sem histórico bancário, o Nubank se consolidou como símbolo da inovação no setor financeiro.
Anúncios
Além de liderar em número de clientes, o banco também se destaca na Bolsa de Valores, com um valor de mercado que alcançou US$ 40 bilhões, superando o Itaú. Essa valorização reflete o otimismo dos investidores com o modelo de negócios do banco digital, que continua expandindo suas operações em outros países da América Latina.
Itaú Unibanco: o gigante tradicional mantém força
Mesmo perdendo o posto de terceiro maior banco em número de clientes, o Itaú segue como um dos gigantes financeiros mais sólidos do Brasil. Fundado em 1945, o banco é referência em serviços de alta complexidade, como crédito empresarial, seguros e investimentos.
O Itaú mantém uma ampla base de ativos financeiros, com valor de mercado superior a US$ 38 bilhões, além de possuir uma estrutura robusta de atendimento físico, algo que o Nubank ainda não oferece. Outro diferencial é a diversificação de serviços para empresas e grandes investidores, um mercado que ainda não é foco principal do Nubank.
Anúncios
Quem domina o futuro do mercado?
Embora o Nubank tenha ultrapassado o Itaú em número de clientes e valor de mercado, o banco digital ainda enfrenta desafios, como aumentar sua lucratividade e consolidar-se em setores mais complexos do mercado financeiro. Por outro lado, o Itaú segue forte entre clientes que valorizam o atendimento presencial e serviços especializados.
O futuro dessa disputa dependerá da capacidade do Nubank de diversificar sua oferta de produtos e do Itaú de se adaptar às novas tecnologias. Por enquanto, o “roxinho” leva vantagem no quesito inovação e base de clientes, mas o “gigante tradicional” segue como uma força difícil de ser superada.
Imagem: Divulgação / Nubank