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O Bradesco, um dos maiores bancos do país, surpreendeu analistas e investidores ao divulgar seus resultados do primeiro trimestre de 2025. Após um período desafiador em 2023 e 2024, os números do início deste ano revelam uma retomada sólida, com lucro líquido recorrente de R$ 5,2 bilhões — superando as projeções do mercado e reacendendo o otimismo entre acionistas.

A recuperação foi impulsionada por um conjunto de fatores estratégicos, incluindo controle mais rígido da inadimplência, reestruturação interna e crescimento da margem financeira com clientes. Com isso, as ações do Bradesco tiveram forte valorização na B3, refletindo a confiança renovada dos investidores no desempenho do banco.

Além disso, o CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, expressou otimismo para o restante do ano, prevendo um cenário de expansão sustentada com base em inovação, crédito responsável e investimentos em tecnologia.

Lucro líquido em alta mostra que a reestruturação começou a dar resultados

O lucro líquido recorrente de R$ 5,2 bilhões no primeiro trimestre representa um avanço expressivo em relação ao mesmo período do ano anterior. Analistas destacam que, embora o resultado ainda esteja distante dos patamares históricos da instituição, já é um forte indicativo de que o banco está no caminho certo.

Entre os fatores que contribuíram para esse desempenho está a melhora na qualidade da carteira de crédito, com redução no índice de inadimplência, além do crescimento do crédito para pessoa física. O banco também obteve ganhos com a venda de ativos e controle de despesas administrativas, o que favoreceu os resultados operacionais.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também apresentou recuperação, atingindo 11,5% — o melhor índice desde o segundo semestre de 2022. Isso demonstra maior eficiência e capacidade de gerar lucro sobre o capital dos acionistas, o que reforça a atratividade da instituição no mercado financeiro.

Confiança renovada no setor bancário e perspectivas promissoras para 2025

O bom desempenho do Bradesco também serviu como termômetro para o setor bancário brasileiro, que vinha sendo pressionado por margens apertadas, aumento da inadimplência e instabilidade econômica. Agora, com os sinais de recuperação, o setor volta a ser visto com bons olhos pelos investidores.

O otimismo do CEO Marcelo Noronha, demonstrado em recentes entrevistas, reforça a expectativa de crescimento sustentável. Segundo ele, a instituição está preparada para enfrentar os desafios de 2025 com foco em digitalização, crédito com responsabilidade e relacionamento mais próximo com os clientes.

Para os próximos trimestres, o banco espera manter o ritmo de crescimento, com estratégias voltadas para inovação e eficiência operacional. Caso os indicadores continuem positivos, há grande possibilidade de o Bradesco retomar sua posição de liderança no setor, recuperando a confiança do mercado e dos clientes.