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O iFood está mudando — e de forma ambiciosa. Conhecido por revolucionar o setor de delivery de refeições no Brasil, o aplicativo agora mira um reposicionamento ousado: tornar-se o grande facilitador da vida do brasileiro. O objetivo é simples na teoria, mas complexo na prática — deixar de ser “só” um app de entrega e se consolidar como um verdadeiro marketplace de serviços e produtos.

iFood além do delivery: a nova cara de um velho conhecido

O aplicativo quer que os brasileiros o vejam como um parceiro diário, capaz de atender demandas que vão muito além da comida. Nos últimos meses, o iFood intensificou a oferta de novas categorias, como farmácias, pet shops, mercados, bebidas, e até a entrega de documentos. A empresa está, literalmente, entregando tudo.

Esse movimento marca uma transformação estratégica importante. O iFood quer se consolidar como uma plataforma multicategoria, onde o usuário encontra soluções para diversas necessidades do cotidiano. Isso significa que a empresa está se afastando da imagem de “app de comida” e se aproximando da ideia de um superaplicativo.

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A aposta está na conveniência: o consumidor moderno valoriza tempo e praticidade. Com esse novo posicionamento, o iFood busca atender essas exigências, reforçando seu papel como facilitador da vida urbana, especialmente nas grandes metrópoles.

Estratégia e tecnologia: como o iFood pretende entregar tudo

Para viabilizar esse novo momento, o iFood está investindo pesado em logística e tecnologia. Uma das prioridades é o aprimoramento da malha de entregadores, garantindo velocidade e precisão em todas as categorias. Além disso, a plataforma utiliza inteligência artificial para oferecer sugestões personalizadas e otimizar o tempo de entrega.

Outro ponto importante é a integração de novos parceiros e estabelecimentos no app. A curadoria rigorosa garante que o consumidor tenha acesso a marcas de confiança, desde grandes redes até comércios locais. A estratégia também fortalece o ecossistema do varejo nacional, abrindo espaço para pequenos empreendedores.

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O aplicativo ainda explora novos formatos de interação, como o agendamento de entregas e a possibilidade de comprar em diferentes lojas em uma mesma transação. Essas funcionalidades aumentam o tempo de permanência do usuário no app e reforçam a proposta de centralizar tudo em um único lugar.

O que esperar do futuro do iFood como “superapp brasileiro”

Com o novo posicionamento, o iFood entra na disputa para se tornar o primeiro grande superapp do Brasil, algo que empresas como Rappi e Mercado Livre também buscam. Mas o iFood tem uma vantagem competitiva: sua forte presença já consolidada em milhões de smartphones e sua operação robusta em cidades de todos os portes.

Além disso, a marca já está trabalhando ações publicitárias que reforçam esse novo momento. O slogan “Tá no iFood” ganhou amplitude, reforçando a ideia de que praticamente tudo pode ser resolvido pelo app. Isso cria no imaginário do consumidor uma conexão direta entre conveniência e a plataforma.

A estratégia é ousada, mas tem fundamento: em tempos de rotina corrida, alta conectividade e busca por soluções simples, o iFood parece ter entendido o que o brasileiro realmente quer — menos complicação e mais praticidade. E se depender da empresa, cada vez mais entregas vão muito além da comida.