Seu plano de saúde disparou em maio? Descubra agora as operadora que mais aumentaram
Anúncios
Em maio de 2025, muitos brasileiros foram surpreendidos com reajustes significativos em seus planos de saúde, especialmente nos contratos coletivos voltados para microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas e médias empresas (PMEs). Com aumentos que variaram de 6,9% a impressionantes 43,2%, é essencial entender quais operadoras aplicaram os maiores reajustes e como isso pode impactar o seu bolso.
Reajustes em planos coletivos: quem mais aumentou?
Os planos coletivos, que incluem contratos empresariais e por adesão, não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no que diz respeito aos percentuais de reajuste. Isso significa que as operadoras têm liberdade para definir os aumentos com base em seus custos e sinistralidade.
Entre as operadoras que aplicaram os maiores reajustes estão:
- Unimed Fesp: 43,2%
- Unimed Nacional: 19,5%
- Care Plus: 18,2%
- Amil: 16%
- SulAmérica: 15,2%
- Bradesco Saúde: 15,1%
Por outro lado, algumas operadoras apresentaram reajustes mais modestos:
- Unimed-BH: 6,9%
- Hapvida: 11,5%
Esses dados refletem a diversidade de políticas adotadas pelas operadoras e a importância de os consumidores estarem atentos às mudanças em seus contratos.
Por que os reajustes variam tanto?
Os reajustes dos planos coletivos são influenciados por diversos fatores, sendo a sinistralidade – a relação entre os custos assistenciais e as receitas – um dos principais. Operadoras com maior sinistralidade tendem a aplicar reajustes mais elevados para equilibrar suas finanças.
Além disso, a ausência de um teto regulatório pela ANS para os planos coletivos permite que as operadoras ajustem os valores conforme suas necessidades financeiras. Isso pode resultar em aumentos significativos, especialmente em períodos de alta demanda por serviços de saúde ou após eventos que impactem os custos operacionais das empresas.
É importante destacar que, embora os planos coletivos ofereçam vantagens como preços mais competitivos, eles também podem apresentar maior volatilidade nos reajustes, o que exige atenção redobrada dos consumidores.
Como os consumidores podem se proteger?
Diante dos reajustes elevados, os consumidores têm algumas opções para mitigar os impactos financeiros:
- Negociação com a operadora: Em alguns casos, é possível negociar condições mais favoráveis ou buscar planos alternativos dentro da mesma operadora;
- Migração de plano: Avaliar outras operadoras que ofereçam planos compatíveis com suas necessidades e com reajustes mais acessíveis pode ser uma alternativa viável;
- Consulta ao Procon e à ANS: Em situações de reajustes considerados abusivos, os consumidores podem recorrer aos órgãos de defesa do consumidor e à ANS para orientação e possível intervenção.
Manter-se informado sobre os direitos do consumidor e as práticas do mercado de saúde suplementar é fundamental para tomar decisões conscientes e proteger o orçamento familiar.
Os reajustes nos planos de saúde em maio de 2025 evidenciam a importância de os consumidores estarem atentos às mudanças em seus contratos e buscarem informações atualizadas sobre o mercado. A transparência nas relações entre operadoras e beneficiários é crucial para garantir o acesso contínuo e sustentável aos serviços de saúde.
Para mais informações e orientações sobre planos de saúde, acesse o site da ANS e consulte os canais de atendimento das operadoras.