URGENTE: Vírus que Desvia Pix Engana Milhares no Brasil — Descubra Como se Proteger Agora!
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O crescimento dos golpes digitais no Brasil atinge níveis alarmantes, e uma das ameaças mais recentes tem tirado o sono de especialistas em segurança cibernética e da população em geral.
Um novo tipo de vírus, conhecido como “Brats”, tem sido usado por criminosos para desviar valores de transações via Pix, mesmo quando o celular da vítima está bloqueado. Entenda agora como esse golpe funciona, como identificar os sinais e — o mais importante — como se proteger.
O que é o vírus que desvia Pix e como ele age?
Nos últimos meses, usuários de Android têm sido os principais alvos de um sofisticado vírus bancário apelidado de Brats. A ameaça foi identificada por especialistas da empresa de cibersegurança Kaspersky, e sua principal função é manipular o sistema do celular para alterar as transações feitas por Pix.
O vírus atua de forma furtiva. Ele se instala silenciosamente no aparelho após o usuário baixar um aplicativo falso — muitas vezes disfarçado de app bancário, ferramenta de produtividade ou até atualizações falsas. Uma vez instalado, o malware passa a monitorar a tela do celular e, no momento em que a pessoa realiza um Pix, ele intercepta a transação e substitui a chave do destinatário por uma chave fraudulenta.
O mais alarmante é que o Brats funciona até mesmo com o celular bloqueado. Isso acontece porque o vírus obtém permissões avançadas no sistema, como acesso aos recursos de acessibilidade e de sobreposição de tela. Assim, os golpistas conseguem completar transferências sem o consentimento do dono do celular.
O impacto financeiro do golpe no Brasil
De acordo com dados do Banco Central e entidades de segurança digital, os golpes envolvendo o Pix já causaram mais de R$ 4,9 bilhões em prejuízos somente em 2024, um aumento de cerca de 70% em relação ao ano anterior. A maior parte desses crimes foi facilitada por vírus como o Brats, que são disseminados por meio de links maliciosos e aplicativos fora das lojas oficiais.
Os estados mais afetados são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com milhares de registros de vítimas. O problema se agrava pelo fato de muitos usuários não perceberem o golpe na hora, pois a interface do aplicativo de banco continua aparentemente normal durante a transação.
Como se proteger do vírus que desvia Pix?
A primeira e mais importante forma de proteção é evitar baixar aplicativos fora da loja oficial do seu celular, como a Google Play Store. Aplicativos distribuídos via links em redes sociais ou mensagens de WhatsApp são as principais portas de entrada para esse tipo de malware.
Outra dica essencial é desativar o acesso desnecessário às permissões de acessibilidade, principalmente se um aplicativo recém-instalado solicitar esse tipo de permissão. Além disso, mantenha o sistema do seu aparelho sempre atualizado e instale um antivírus confiável que tenha proteção em tempo real contra ameaças móveis.
Também é fundamental verificar sempre os dados do destinatário antes de confirmar uma transferência por Pix. Se possível, prefira copiar e colar a chave manualmente em vez de clicar em links ou aceitar sugestões automáticas.
O que fazer se você for vítima?
Caso desconfie que foi vítima de um golpe desse tipo, entre em contato imediatamente com o seu banco e registre um boletim de ocorrência. O Banco Central dispõe do mecanismo chamado MDTP (Mecanismo Especial de Devolução), que permite recuperar valores em casos de fraude comprovada.
Além disso, denuncie o aplicativo suspeito e busque apoio junto a órgãos como o Procon e a Delegacia de Crimes Cibernéticos da sua cidade.
Fique atento. A proteção começa com a informação. Compartilhe este conteúdo com amigos e familiares e ajude a combater essa nova onda de crimes digitais.
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